segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estrutura da Planta

Raíz: a raiz fixa a planta no solo, e absorve a água e os sais minerais, conduzindo-os até o caule. Portanto, é essencial para a alimentação. As raízes podem ser subterrâneas, aéreas ou aquáticas.

Caule: o caule sustenta a planta, e conduz a água e os sais minerais retirados do solo pela raiz, até as folhas. O caule pode ser denominado de várias formas dependendo do tipo de planta.

Folhas: são nas folhas que a fotossíntese e a respiração são realizadas. Podem se apresentar de várias formas, lineares, oblíquas, lanceoladas etc. E a distribuição no caule pode ser alternada, composta ou verticulada.

Flores: as flores são responsáveis pela reprodução, e quando ela desabrocha, significa que está pronta para se reproduzir. Porém, não são todas as plantas que possuem flores, portanto se reproduzem  de outra maneira.

Fruto: o fruto é o ovário fecundado, que guarda a semente.

Nutrição das Plantas

As plantas, com exceção das plantas carnívoras, retiram sais minerais e água do solo, gás carbônico do ar, absorvem energia solar, e através da capacidade de fotossíntese, produzem a energia química e matéria necessárias para viver, e crescer. Portanto, direta ou indireitamente, a fotossíntese é essencial, pois supre todas as necessidades alimentares.


Exemplos de Reino Plantae


Partes da Planta




Os nomes dos grupos de plantas

  • Criptógama: palavra composta por cripto, que significa escondido, e gama, cujo significado está relacionado a gameta (estrutura reprodutiva). Esta palavra significa, portanto, "planta que tem estrutura reprodutiva escondida". Ou seja, sem semente.
  • Fanerógama: palavra composta por fanero, que significa visível, e por gama, relativo a gameta. Esta palavra significa, portanto, "planta que tem a estrutura reprodutiva visível". São plantas que possuem semente.
  • Gimnosperma: palavra composta por gimmno, que significa descoberta, e sperma, semente. Esta palavra significa, portanto, "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".
  • Angiosperma: palavra composta por angion, que significa vaso (que neste caso é o fruto) e sperma, semente. A palavra significa, "planta com semente guardada no interior do fruto".

Classificação das plantas

As plantas cobrem boa parte dos ambientes terrestres do planeta. Mas na realidade existem vários tipos de planta e elas ocupam os mais diversos ambientes.
O reino das plantas é constituído de organismos pluricelulares, eucariontes, autótrofos fotossintetizantes.
Em geral, os cientistas consideram como critérios importantes:
  • a característica da planta ser vascular ou avascular, isto é, a presença ou não de vasos condutores de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (a seiva elaborada);
  • ter ou não estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor) ou ausência delas.
 As plantas são divididas em duas categorias: Criptógamas e Fanerógramas. 
Obs.: As algas castanhas, algas vermelhas, são seres unicelulares, e ficam fora dessa classificação, pertencem ao Reino Protista. 

Reino Plantae ou Metaphyta

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres - são autotróficas.
Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.
As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.

Esporozoários (Apicomplexos)

No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. O nome "Apicomplexos" vêm de uma parte do protista, responsável pela perfuração da membrana celular das futuras células hospedeiras. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.

Flagelados

Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como:

Trichomonas vaginalis - fica alojado no aparelho reprodutor humano, geralmente nas mulheres, na vagina. Provoca muita coceira, ardência e corrimento, a Tricomoníase.



Giardia lamblia - causa a giardíase, no intestino. os sintomas são náuseas, cólicas, diarréia, etc.



E também: Leishmania brasiliensis (causa a Leishmaniose); Tripanossoma cruzi (Doença de Chagas);

Ciliados (Filo Ciliophora)

Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios, que estão em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo. Depois da conjugação, as células realizam a reprodução assexuada.

Rizópodes (Filo Rhizopoda)

Grupo onde é encontrado a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção.




A ameba é um ótimo exemplo de protozoário. Obtêm alimentos através do processo chamado fagocitose, e digere o alimento nos vacúolos digestivos.
A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que periódicamente realizar a osmose, que é fazer o equilíbrio de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso. Na realidade, o nome pulsátil é errôneo, pois o que acontece é que o vacúolo se forma cheio de água dentro da célula, se desloca até a membrana celular, e se desfaz lá, jogando a água para fora, e não como se fosse um "coração" batendo frenéticamente.

Classificação dos Protistas

- Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos);

- Ciliados: locomoção através de cílios;

- Flagelados: locomoção através de flagelos;

- Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;

Reprodução dos Protozoários


Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição  (conhecida também como cissiparidade ou divisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas.



Reino Protista

O termo Protista deriva do grego e significa "primeiro de todos", refletindo a idéia de que eles teriam sido os primeiros eucariontes a surgir no curso da evolução.
Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos, um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos.
 Os protozoários são, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida.
Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes). No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
  • fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
  • zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.

Reino Fungi


Reino fungi


Reino Fungi


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Habitat

Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões. Normalmente os liquens sãoorganismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em locais de grande estresse ecológico. Podem viver em locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, etc. Existem liquens que são substratos para outros liquens.

A capacidade do liquen de viver em locais de alto estresse ecológico deve-se a sua alta capacidade de dessecação. Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa de fotossíntese, os liquens apresentam baixa taxa de crescimento.

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Classificação dos Fungos

Classificar fungos não é tarefa fácil. Trata-se de um grupo muito antigo (mais de 540 milhões de anos) e existem muitas dúvidas a respeito de sua origem e evolução.
Os quitridiomicetos, constituídos por cerca de 790 espécies, são os prováveis ancestrais dos fungos. Vivem em meio aquático e em solos úmidos próximos a represas, rios e lagos. Vivem da absorção da matéria orgânica que decompõe e, muitas vezes, parasitam algas, protozoários, outros fungos, plantas e animais. Algumas espécies causam considerável prejuízo em plantas de cultivo (alfafa e milho).
Os ascomicetos, com cerca de 32.000 espécies, são os que formam estruturas reprodutivas sexuadas, conhecidas como ascos, dentro das quais são produzidos esporos meióticos, os ascósporos. Incluem diversos tipos de bolores, as trufas, as Morchellas, todos filamentos, e as leveduras (Saccharomyces sp.), que são unicelulares.
Os basidiomicetos, com cerca de 22.000 espécies, são os que produzem estruturas reprodutoras sexuadas, denominadas de basídios, produtores de esporos meióticos, os basidiósporos. O grupo inclui cogumelos, orelhas-de-pau, as ferrugens e os carvões, esses dois últimos causadores de doenças em plantas.
Os zigomicetos, com cerca de 1.000 espécies, são fungos profusamente distribuídos pelo ambiente, podendo atuar como decompositores ou como parasitas de animais. Os mais conhecidos é o Rhizobux stolonifer, bolor que cresce em frutas, pães e doces - seu corpo de frutificação é uma penugem branca que lembra filamentos de algodão, recheados de pontos escuros que representam os esporângios.
Os deuteromicetos, ou fungos conidiais, que já foram conhecidos como fungos imperfeitos, costituem um grupo de fungos que não se enquadra no dos anteriores citados. Em muitos deles, a fase sexuada não é conhecida ou pode ter sido simplesmente perdida ao longo do processo evolutivo. De modo geral, reproduzem-se assexuadamente por meio da produção de conidiósporos. A esse grupo pertencem diversas espécies de Penicillium (entre as quais a que produz penicilina) e Aspergillus (algumas espécies produzem toxinas cancerígenas).

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Reprodução Sexuada

No   ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, há a produção de gametas flagelados, que se fundem e geram zigotos que produzirão novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haploides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diploides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e fusão de hifas (que se comportam como gametas) caracteriza o processo como sexuado.
O esquema da figura  abaixo ilustra um ciclo de reprodução genérico, válido para a maioria dos fungos. Muitos alternam a reprodução sexuada com a assexuada. Em outros, pode ocorrer apenas reprodução sexuada ou apenas a reprodução assexuada.
De modo geral, a reprodução sexuada dos fungos se inicia com a fusão de hifas haploides, caracterizando a plasmogamia (fusão de citoplasmas). Os núcleos haploides geneticamente diferentes, provenientes de cada hifa parental, permanecem separados (fase heterocariótica, n + n).
Posteriormente, a fusão nuclear (cariogamia) gera núcleos diploides que, dividindo-se por meiose, produzem esporos haploides. Esporos formados por meiose são considerados sexuados (pela variedade decorrente do processo meiótico).
Algumas curiosidades merecem ser citadas a respeito da fase sexuada da reprodução:
  • antes de ocorrer plasmogamia, é preciso que uma hifa "atraia" a outra. Isso ocorre por meio da produção de feromônios, substâncias de "atração sexual" produzidas por hifas compatíveis;
  • em muitos fungos, após a plasmogamia decorre muito tempo (dias, meses, anos) até que ocorra a cariogamia;
  • a produção de esporos meióticos, após a ocorrência de cariogamia, se dá em estruturas especiais, freqüentemente chamadas de esporângios.

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Reprodução Assexuada


Fragmentação

A maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir assexuadamente é por fragmentação: um micélio se fragmenta originando novos micélios.

Brotamento

Leveduras como Saccharomyces cerevisae se reproduzem por brotamento ou gemulação. Os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor mas, eventualmente, podem permanecer grudados, formando cadeias de células.


Esporulação

Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada células dessas, um esporo conhecido como conidiósporo (do grego, kónis = poeira), ao cair em um material apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc.
Para a produção desse tipo de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente, produz centenas de conidiósporos, que permanem unidos até serem liberados. É o que acontece com o fungopenicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.
Ao lado- Micografia eletrônica de varredura mostrando o corpo de frutificação do Penicillium sp. frequente bolor encontrado em frutas. Os pequenos e leves esporos esféricos (conidiósporos) brotam de conídios que surgem na extremidade de uma hifa especializada, o conidióforo.
Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio líquido. Por serem móveis e nadarem ativamente, esses esporos são chamados zoósporos.


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Fungos Pluricelulares:

Os fungos pluricelulares possuem uma característica morfológica que os diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é constituído por dois componentes: o corpo de frutificação é responsável pela reprodução do fungo, por meio de células reprodutoras especiais,os esporos, e o micélio é constituído por uma trama de filamentos, onde cada filamento é chamado de hifa.
Na maioria dos fungos, a parede celular é complexa e constituída de quitina, a mesma substância encontrada no esqueleto dos artrópodes.
O carboidrato de reserva energética da maioria dos fungos é o glicogênio, do mesmo modo que acontece com os animais.

Tipos de Hifas

Dependendo do grupo de fungos, as hifas podem apresentar diferentes tipos de organização. Nas hifas cenocíticas, presentes em fungos simples, o fio é contínuo e o citoplasma contém numerosos núcleos nele inserido.
Fungos mais complexos, possuem hifas septadas, isto é, há paredes divisórias (septos) que separam o filamento internamente em segmentos mais ou menos parecidos. Em cada septo há poros que permitem o livre trânsito de material citoplasmático de um compartimento a outro.
Tipos de hifas- Pelos poros das hifas septadas ocorre trânsito de citoplasma e de núcleos de uma célula para outra. Nos fungos, os núcleos são haploides.

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Fungos Unicelulares

À primeira vista, parece que todo o fungo é macroscópico. Existem, porém, fungos microscópicos, unicelulares. Entre estes, pode ser citado o Saccharomyces cerevisiae. Esse fungo é utilizado para a fabricação de pão, cachaça, cerveja etc., graças à fermentação que ele realiza.
Saccharomyces: fungos unicelulares. Note que os pequenos brotos são novos indivíduos que estão sendo formados por reproduçãoo assexuada.

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Doenças Causadas por Fungos:


As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo.
São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta).
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso só sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por multiplos pontos brancos na mucosa.
Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.

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Econômica:

Muito fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios e realizam afermentação.


Destes últimos, alguns são utilizados no processo defabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécieSaccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açucar em álcool etílico e CO(fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de  Orealizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.
Na fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool produzido na fermentação, enquanto, na preparação do pão, é o CO2. Neste último caso, o COque vai sendo formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais leve.
O aprisionamento do CO2 na massa só é possível devido ao alto teor de glúten na farinha de trigo, que dá a "liga" do pão. Pães feitos com farinhas pobres em glúten não crescem tanto quanto os feitos com farinha rica em glúten. Imediatamente antes de ser assado, o teor alcoólico do pão chega a 0,5%; ao assar, esse álcool evapora, dando ao pão um aroma agradável. Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o caso do Penicillium camemberti e do Penicillium roqueforte, empregados na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente.

Algumas espécies de fungos são utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchellae da espécie Agaricus brunnescens, o popular cogumelo ou champignon, uma das mais amplamente cultivadas no mundo.

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Metabolismo: 


Os fungos são heterotróficos, já que absorvem moléculas orgânicas simples, e podem ser aeróbios ou anaeróbios facultativos. A reprodução pode ser assexuada (brotamento, fragmentação do micélio ou produção de esporos) ou sexuada (fusão de hifa positiva com hifa negativa).
Os fungos mais comuns são divididos em:

  • Zigomicetos: fungos distribuídos pelo ambiente que podem ser decompositores ou parasitas;
  • Ascomicetos: produzem o asco, estrutura produtora de esporos;
  • Basidiomicetos: possuem basídios, estruturas produtoras de esporos;
  • Deuteromicetos: não realizam reprodução sexuada;
Já os líquens são associações de fungos com algas verdes ou cianobactérias numa relação de mutualismo. Possuem autonomia nutritiva, resistência à ambientes extremos e realizam reprodução assexuada pela emissão de sorédios que são levados pelo vento. Por isso são tido como seres pioneiros que permitem o desenvolvimento de outras comunidades e ainda indicam a qualidade do ar. As micorrizas, por sua vez, são associações de fungos com raízes de plantas também em relações de mutualismo.

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Estrutura:

Em geral os fungos são formados por um emaranhado de filamentos (hifas) que recebe o nome de micélio. A parte acima do solo é chamada corpo frutífero, responsável pela reprodução do fungo.

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Doenças causadas por fungos nos seres humanos:


- Ptiríase vesicolor: popularmente conhecida como impingem, é uma inflamação causada na pele.

- Micoses: aparecem em regiões úmidas do corpo (virilhas, dobras, pés, entre os dedos).
- Inflamações nas unhas: também conhecidas popularmente como unheiros.
- Candidíase: doença sexualmente transmissível (dst), que aparece na boca e na mucosa vaginal, sendo provocada pelo fungo cândida albicans.

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Características dos Fungos


- São formas de vida vegetal bastante simples;

- Não possuem flores;
- A reprodução dos fungos ocorre, na maioria das vezes, através da multiplicação dos espórios (células muito pequenas que caem no solo e crescem formando novos fungos);
- Não possuem clorofila;
- Vivem da alimentação produzida por outros organismos (plantas ou animais);
- Atuam no ecossistema com funções importantes na decomposição de seres mortos. Também atuam como parasitas;
- Costumam se desenvolver em ambientes úmidos;
- O corpo dos fungos é geralmente formado pelo talo ou soma (corpo vegetativo) que é composto por hifas (finos filamentos unicelulares)

Reino Fungi

O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.
Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêmquitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.
Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como ovinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimónias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogénicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos pode ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.
O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídiosaquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeirabiodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicospioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik Persoon, eElias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a suafisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.

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Reprodução


Os animais utilizam para reprodução tanto a forma sexuada quanto a assexuada (clonal), sendo que esta última pode ser por brotamento, fissão, fragmentação ou partenogênese. No instante em que o corpo do organismo se rompe de maneira não-regular durante a reprodução, originando muitos pedaços menores, podemos dizer que este organismo sofreu fragmentação; mas se há a mesma fragmentação (longitudinal ou transversalmente) do corpo, só que de maneira mais organizada que na anterior, então dizemos que a reprodução foi clonal por fissão; quando é possível perceber que existe um indivíduo-filho se diferenciando a partir do indivíduo-pai, então tem-se a reprodução clonal por brotamento; e por último quando indivíduo se desenvolve a partir de um ovo não fertilizado ou ainda de uma célula totipotente, pode-se dizer que então a reprodução foi por partenogênese. No caso das reproduções por fissão e fragmentação, um detalhe há de ser considerado: o fruto dessas reproduções é apenas uma parte do animal, porém esta parte regenera o todo, compondo um organismo completo.
Mas se os metazoários utilizarem a reprodução sexuada acontece a sequência seguinte: há a união dos gametas masculino e feminino e logo em seguida à formação do zigoto ocorrem as mitoses que produzirão um embrião multicelular. As primeiras divisões são denominadas clivagens e os produtos são os blastômeros, e quando esta divisão se concretiza completamente dá-se o nome de clivagem holoblástica. Se formam 3 tipos de ovo: microlécitos, mesolécitos e macrolécitos. Os microlécitos são ovos com pouco vitelo distribuído de maneira uniforme no citoplasma, os blastômeros resultantes são iguais em tamanho. Os mesolécitos são maiores que os microlécitos, sofrem clivagem holoblástica desigual e os blastômeros podem ser micrômeros ou macrômeros, dependendo do pólo (vegetal ou animal) que ocupam dentro do ovo. Os macrolécitos são os maiores entre os três e possuem muito mais vitelo, sofremclivagem meroblástica, que é incompleta.

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EQUINODERMOS

São animais exclusivamente marinhos, como a estrela-do-mar, o ouriço-do-mar e o pepino-do-mar. São cerca de 5500 espécies, de tamanhos médios, nunca sendo muito grandes ou pequenos.
São características exclusivas dos equinodermos:
Sistema hidrovascular, constituído por vasos em cujo interior, circula água;
Formações existentes na superfície do corpo dotadas de mandíbulas e acionados por músculos;
Endoesqueleto calcário: o esqueleto interno, recoberto pela epiderme de origem mesodérmica e constituído por placas calcárias que, em algumas espécies, emitem espinhos;
Resumindo as características do grupo, podemos dizer que os equinodermos são animais triblásticos, celomados, deuterostômios e de simetria radial de base pentarradiada quando adustos. As larvas apresentam simetria bilateral.
O corpo da estrela-do-mar apresenta-se formado por um disco central do qual partem, radialmente, cinco braços triangulares. Em algumas estrelas, o número de braços pode chegar a vinte ou mais.
Os secos são separados. Em cada braço há um par de gônados. Cada uma destas possui um pequeno canal que se abre num poro situado na parte superior do disco central.
A estrela-do-mar possui um grande poder de regeneração.
O ouriço-do-mar, chamado de pindá pelos indígenas, vive em buracos de rochas onde chega a água domar. Seu corpo tem a forma de um globo achatado e é coberto por espinhos e, entre eles, pedicelárias.
Os pepinos-do-mar são animais de corpo alongado e mole. Suas placas calcárias são pequenas e não se soldam como ocorre no ouriço-do-mar.
Os equinodermos ofiuróides assemelham-se às estrelas-do-mar, mas seus braços são muito finos. Esses braços são articulados e capazes de movimentar água.
O lírio-do-mar possui um pedúnculo pelo qual se fixa ao solo marinho ou a recifes de corais. Na extremidade do pedúnculo existe um disco em forma de cálice do qual partem cinco braços ramificados. Alguns desses braços são capazes de se soltar e flutuar.

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Caranguejo ou siri?

Muita gente confunde caranguejo com siri. Eles podem, no entanto, ser diferenciado facilmente por várias características. Duas delas muito evidentes:
- O corpo do siri é mais achatado do que o corpo do caranguejo, que é mais "arredondado"'.
-As patas traseiras do siri são largas, como remos, ao passo que as patas do caranguejo são pontudas.
Essas duas características devem-se ao fato de que os siris estaõ mais bem adaptados ao nado, do que os caranguejos.
Os crustáceos são inofensivos ao homem. Além disso, são largamente utilizados na alimentação humana. Na verdade, praticamente todos os artrópodes utilizados como alimento são crustáceos: camarão, lagosta, siri, caranguejo, tatuíra etc...

Quilópodes e Diplópodes

Tem como principal característica a divisão de corpo em vários segmentos, onde se prendem as patas.
Os quilópodes e os diplópodes possuem um par de antenas e olhos simples, não possuindo olhos compostos.
Quilópodes: Principal exemplo: centopéia (lacraia, escolopendra).
Principais características:
- 1 par de patas em cada segmento
- corpo dividido em 2 regiões, cabeça e tronco.
Diplópodes: Principal exemplo: piolho-de-cobra (embuá).
Principais características:
- 2 pares de patas em cada segmento;
- corpo dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdômen.
Os Quilópodes e os Diplópodes não têm interesse especial para saúde humana. A única agressão ao homem é praticada pelas centopéias, que possuem um par de pinças de veneno na cabeça, que podem provocar picadas dolorosas.

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Crustáceos

Crustáceos são os artrópodes que possuem uma crosta protegendo o corpo. Os principais representantes dessa classe são os camarões, as lagostas, os caranguejos e os siris, todos com 5 pares de patas. São, portanto, decápodes( deca= dez; podes= patas, pés).
Na maioria dos decápodes, as 2 patas dianteiras são modificadas e bem desenvolvidas como adaptação à preenção de alimentos.
O número de patas é um bom critério, que permite dividir a classe dos crustáceos em duas ordens: Decápodes e Isópodes.
Os decápodes você já conhece: São crustáceos de dez patas.
Os isópodes são crustáceos que possuem numerosas patas, todas semelhantes. O exemplo mais conhecido é um isópodes encontrado em toda a costa litorânia do Brasil, conhecido por tatuí, tatuíra ou tatuzinho de praia.
O esqueleto é um sistema encarregado da sustentação do corpo, tanto em vertebrados como em invertebrados; nos vertebrados, o esqueleto fica dentro do corpo, e nos invertebrados fica fora, revestindo o corpo. Dizemos, então, que os vertebrados tem endoesqueleto (esqueleto interno) e que os invertebrados tem exoesqueleto (esqueleto externo).
Dentre os artrópodes, os crustáceos são os que possuem exoesqueleto mais volumoso e mais desenvolvido; Ele forma a crosta, que deu nome aos crustáceos, e que reveste e protege o corpo desses animais. Essa crosta é constituída por quitina e carbonato de cálcio.
Externamente, podemos reconhecer duas partes no corpo dos crustáceos: o cefalotórax e abdomen.
No cefalotórax localizam-se dois pares de antenas e um par de olhos compostos, que geralmente situan-se na extremidade de dois pedúnculos; são por isso, chamados olhos pedunculados. Esses olhos são movimentados pelos pedúnculos, permitindo assim, uma ampla exploração do ambiente.
Os crustáceos são, na sua maioria animais aquáticos, e de respiração branquial.

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ARACNÍDEOS

Os aracnídeos são representados pelas aranhas, pelos escorpiões e pelos carrapatos. Todos eles possuem um par de quelíceras e quatro pares de patas locomotoras.
As quelíceras são apêndices em forma de pinças, situados na parte anterior da cabeça. É um exemplo uma aranha jovem e uma adulta. Seus corpos têm a mesma forma.Todos os aracnídeos não sofrem metamorfose.
Outra característica importante dos aracnídeos é que eles têm a cabeça e o tórax numa peça só, chamada cefalotórax.
É fácil distinguir um aracnídeo de um inseto, pelo exame externo do corpo.
Os Aracnídeos podem ser distribuídas por 3 ordens, com base no aspecto externo do corpo:
Ordem Corpo Exemplos Araneídeos cefalotórax e abdômen aranhas Escorpinídeos cefalotórax, abdome e pós-abdômen escorpiões Acarinos cefalotórax fundido com abdômen carrapato *Araneídeos englobam todas as espécies de aranhas, venenosas ou não.
*Escorpionideos, que reúne os escorpiões. O escorpião é um aracnídeo que provoca um certo receio nas pessoas, pelo seu aspecto e comportamento agressivo.
*Ácaros, que são os carrapatos e alguns parasitas micróbicos.

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CLASSIFICAÇÃO DOS ARTRÓPODES:

Os artrópodes podem ser classificados em cinco classes principais, usando como critério o número de patas.
No de patas Classe Exemplos 6 Insetos Barata, mosquito 8 Aracnídeos Aranha, escorpião 10 Crustáceos Camarão, siri 1 par por segmento Quilópodes Lacraia 2 par por segmento Diplópodes Piolho de cobra INSETOS.
São artrópodes com seis patas distribuída em três partes. Os insetos apresenta o corpo subdividido cabeça, tórax e abdome. Possuem um par de antenas e três pares de patas no tórax. Nas maioria das espécies, há dois pares de asas, mas há espécies com apenas um par e outros sem asas.
O corpo dos insetos e formado por três regiões: cabeça, tórax e abdome. Na cabeça das insetos, podemos notar antenas, olhos e peças bucais.
As antenas são utilizadas para a orientação. Todos insetos tem um par de antenas. Os olhos os insetos possuem dois tipos de olhos:
- 2 olhos compostos, isto é, formados por várias unidades, que permite enxergar em várias direções ao mesmo tempo;
- 3 olhos simples, também conhecidos por ocelos.
Esse conjunto de olhos proporciona aos insetos uma excelente visão. Eles podem enxergar coisas que não são visíveis ao homem.
As peças bucais, todas dotadas de articulação, estão diretamente relacionadas com a alimentação. Assim, as peças bucais podem ser de vários tipos, conforme os hábitos alimentares dos insetos.
O tórax dos insetos é dividido em três partes; em cada uma delas prende-se um par de patas. É ainda no tórax que se prendem as asas, existentes na maioria dos insetos. Quando ao número de asas , existem 3 tipos de insetos: sem asas, com um par de asas e com dois pares de asas.
A Respiração dos insetos se dá através de traquéias, pequenos canais que ligam as células do interior do corpo com o meio ambiente. Ao longo de todo o corpo de um inseto podem ser ver os estimas , pequenas manhas onde se abrem as traquéias.
Os insetos são animais de sexos separados e ovíparos. Depois que os ovos são botados pelas fêmeas, eles se desenvolvem e forma um novo inseto. Alguns insetos tem desenvolvimento direto: do ovo nasce uma forma jovem, que já tem o aspecto do adulto, embora menor. É, por exemplo, o caso da traça. O desenvolvimento da mosca é indireto: ela nasce diferente do adulto, e passa por mudanças na forma do corpo, enquanto se transforma de recém- nascida em adulta.
Dizemos que a mosca sofre metamorfose. Todas as formas que tem aspecto diferente do adulto chama-se larvas. Nem todos os insetos apresentam metamorfose, mas ela ocorre na maioria deles. Você já deve ter visto as lagartas das borboletas: elas são larvas que se transformarão em borboletas adultas.
A borboleta bota o ovo em uma folha, e desse ovo nasce uma lagarta, que é a primeira forma de larva desses insetos.
Em seguida, a lagarta se transforma, passando por outras formas de larva, até originar a borboleta adulta.
Existem aproximadamente 800 mil espécies de insetos, distribuídas por mais de 30 ordens. Um dos critérios usados para a classificação dos insetos é o número e a forma das asas.
Ordem Características Exemplos Himenópteros asas parecidas com membranas- aqui se incluem insetos sem asas Formiga e Abelha Dípteros duas asas Mosca e Mosquito Coleópteros asas formando estojo Besouro Ortópteros asas retas, formando angulo reto com o corpo Barata e Gafanhoto Lepidópteros asas com escamas Borboleta e Mariposa.
O equilíbrio ecológico, em todo ecossistema, é mantido graças a uma série de relações, algumas positivas e outras negativas. Uma relação altamente positiva é a que ocorre entre os insetos voadores e as flores. Para que as plantas se reproduzam há necessidade de que o grão de pólen de uma flor seja transportada até outra flor. Esse transporte chama-se polinização, e é realizado pelos insetos voadores e por vários outros agentes.
O transporte do pólen, é realizado em grande parte pelos insetos, é de extrema importância na preservação de matas, florestas, jardins, pomares. É, enfim, essencial à preservação de numerosos ecossistemas. Um exemplo de relação negativa é o que ocorre entre o gafanhoto e as plantações. O gafanhoto é um predador voraz e vive em enormes bandos, capazes de destruir rapidamente plantações inteiras.
Um outro inseto menos voraz é o bicho-da-seda, uma mariposa cujas larvas alimentam-se de folhas, principalmente de amoreiras.
Embora alimentam-se dessas folhas, as larvas do bicho-da-seda são muito úteis, pois produzem a seda, tão importante na industrialização de tecidos.
Os insetos trazem poucos benefícios diretos à saúde humana. A abelha, no entanto, é um exemplo de benefício direto, pois produz o mel, que usamos como alimento e possui ótimo valor nutritivo.
A maior parte das relações diretas entre os insetos e o homem é nociva. Assim, por exemplo, muitas abelhas, que são tão úteis, são também venenosas, e seus venenos podem provocar forte dor e grande reação local. As picadas de abelha, no entanto, geralmente não causão grandes males.
O maior mal que os insetos causam a saúde humana é a transmissão de outros seres vivos, que causam doenças. É o caso, por exemplo, da mosca- doméstica, que pousa no lixo e em outros lugares contaminados e depois pousa nos nossos alimentos, trazendo sujeira e micróbios. Assim, ela pode causar diversas doenças, como a disenteria.
Outros exemplos de doenças transmitidas por insetos são a elefantíase, a malária, a febre amarela, a doença de chagas e o dengue.

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ARTRÓPODES


Dentro do estudo dos invertebrados, o filo artrópodes merece atenção especial. Ele agrupa mais de 800 mil espécies, quantia que supera todos os demais filos reunidos. Além disso, merecem citação a grande diversidade dessas espécies; Sua boa adaptação a diferentes ambientes; as vantagens em copetição com outras espécies; a excepcional capacidade reprodutória; a eficiência na execução de suas funções; a resistência a substâncias tóxicas e a sua perfeita reorganização social, caso das abelhas, formigas e cupins.
Os artrópodes são invertebrados que possuem patas articuladas, nome formado de Athros, que significa articulações, o podes, que significa pés patas. Os artrópodes tem uma carapaça protetora externa, que é o seu esqueleto, formada por uma substância resitente e impermeável, chamada quitina, endurecida por conter muito carbonato de cálcio.
Ao crescer, o artrópode abandonam o esqueleto velho, pequeno, e fabrica outro, maior. Esse fenômeno é chamado muda. Ela ocorre várias vezes para que o animal possa atingir o tamanho adulto.
Os artrópodes, no entanto, não possuem apenas patas articuladas, mas sim todas as suas e extremidades, como as antenas e as peças bucais. Os seus membros inferiores são formados por partes que se articulam, ou seja, que se movimentam umas em relação às outras: os seus pés se articulam com suas pernas, que se articulam também comm suas coxas, que também se articulam com os ossos do quadril.

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MOLUSCOS

Os moluscos são animais predominantemente marinhos, embora existam espécies de água doce e terrestre. A maioria é de vida livre podendo viver fixos, enterrados, ou ainda nadando e andando. Há representantes de grande importância econômica, como as ostras, que produzem pérolas, e os mariscos comestíveis.
Embora possuam grande diversidade de espécies e não exista um tipo específico de molusco, todos eles presentam um mesmo plano estrutural e funcional.
Os moluscos são animais de simetria bilateral, triblásticos e não segmentados. O corpo é revestido por um epitélio simples, ciliado e com glândulas mucosas. O sistema digestivo é completo.
O sistema circulatório é lacunar ou aberto, havendo um coração dorsal. A respiração pode ser cutânea, branquial ou pulmonar. A excreção se faz por rins. O sistema nervoso é muito centralizado e do tipo ganglionar. Há estruturas sensoriais, tácteis, visuais, quimiorreceptoras e de equilíbrio.
A reprodução é exclusivamente sexuada. Na maioria, os sexos são separados, embora existam espécies hermafroditas. A fecundação pode ser interna ou externa. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
O filo dos moluscos possui seis classes, entre as quais se destacam a classe dos gastrópodes, a dos pelecípodes e os cefalópodes.
São conhecidas cerca de 25 mil espécies de moluscos da classe dos gastropódes, vivendo em águas salgadas e doces, e outras em ambiente terrestre. A maioria é herbívora. Essa classe possui, entre outros, o caracol, a lesma e o caramujo.
Constituem-se de boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e ânus. Apresenta glândulas anexas salivares e um fígado lobulado que desemboca no estômago. O caracol possui uma rádula situada na faringe, com função de raspar o alimento.
São constituídos por um único rim, que retira os catabólitos da cavidade pericérdica. Estes são levados por um conduto excretor que se abre junto ao ânus.
O caracol de jardim é hermafrodita. Possui um sistema reprodutor bastante complicado. Há uma glândula hermafrodita denominada ovotestis que produz óvulos e espermatozoides em épocas diferentes.
Os moluscos pelecípodes apresentam corpo mole, localizado dentro de uma concha rígida que possui duas partes ou valvas. São, por isso, conhecidos como moluscos bivalvos.
Os moluscos cefalópodes caracterizam-se por terem poderosos tentáculos, diretamente ligado à cabeça. São os moluscos mais desenvolvidos. Exclusivamente marinhos, em geral são bons nadadores e perseguem suas vítimas (peixes, crustáceos e outros moluscos) agarrando-os com poderosas ventosas existentes nos tentáculos.

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Anelídeos

Animais como a minhoca e a senguessuga pertencem ao filo anelida ou anelídeos. São vermes anelados, animais cujo corpo se divide em anéis ou segmentos.
Os anelídeos são animais triblásticos, celomados e de simetria bilateral. O celoma não é aqui uma cavidade única, mas se apresenta dividido em partes por septos de origem mesodérmica.
Os anelídeos são classificados segundo o número de cerdos que possuem. De acordo com esse critério, distinguem-se três classes pertencentes ao filo Annelida:

Oligoquetos: classe oligachoeta: anelídeos com formas certas. Exemplo: minhocas.

Poliquetos: classe polychoeta: São anelídeos que possuem muitas cerdas. Exemplo: Wereis

Miruolíneos: classe Mirudínea: quase todas as espécies sem cerdas. Exemplo: sanguessuga.

O principal exemplo de anelídeos é a minhoca, normalmente por seu papel como agente espontânea e voluntária do beneficiamento do solo, em diversos países do mundo.
O corpo é revestido por uma cutícula fina e transparente. Abaixo dela, situa-se um epitélio simples, constituído por células cilíndricas. Nele encontram-se células glandulares secretoras de muco, fotorreceptoras e sensoriais.
O sistema digestivo é completo. Trata-se de um tubo retilíneo, localizado na parte cntral do corpo sustentado por pregas de mosoderme.
O sistema circulatório é fechado, ou seja, o sangue só circula no interior de vasos sanguíneos. Na região dorsal do corpo, pode ser visto externamente, por transparência, um vaso longitudinal dorsal, localizado sobre o intestino.
As minhocas não possuem sistema respiratório.
A respiração é cutânea, e a troca de gases dá-se pela pela superfície do corpo, para isso é importante que a célula esteja umedecida, o que facilita a difusão de gases. O sangue, que chega à parede do corpo pelas capilares, libera o gás carbônico e se oxigena.
O sistema nervoso é centralizado. Na extremidade anterior do corpo, há dois gânglios celebrais ou sufra-esofágicos que, por meio de um anel periofágico, se comunicam com dois gânglios subesofágicos.
A reprodução ocorre por fecundação cruzada entre dois indivíduos que se unem pela região de clitelo. Nessa ocasião, uma minhoca deposita espermatozoides no receptáculo seminal da outra. Após a troca de espermatozóides, os animais se separam e forma-se um casulo na região do clitelo.
Existem cerca de 5.300 espécies de poliquetos, a maioria vivente no mar. Os poliquetos diferem dos oligoquetos em vários aspectos. Em primeiro lugar, possuem uma cabeça diferenciada na qual existem apêndices sensitivos. Possuem, ainda, em cada anel do corpo, numerosas cerdas concentradas em expansões laterais, que funcionam como rudimentos, de patas, servindo à locomoção. São os parapódios.
Os hirudíneos, são vermes aquáticos e terrestres que não possuem cerdasd e cuja segmentação externa não corresponde à interna: há cerca de três aneis eneis externos para cada metámetro interno. As sanguessugas possuem nas extremidades do corpo que usam para locomoção e fixação.